Políticas de desenvolvimento e capacitação de pessoas têm chamado a atenção porque se percebe que algumas organizações estão confundindo treinamento com desenvolvimento de pessoas, ou melhor, apenas realizam treinamentos e afirmam estarem fazendo desenvolvimento de pessoas.
Os conceitos que os gestores de pessoas se utilizam até são interessante. Temos termos como conjunto de atividades, potencial de aprendizagem, mudanças de comportamentos, conhecimento.
Mas parece que temos um problema anterior a tudo isso! Estamos falando em processos de aprendizagem e mudanças de atitudes e até hoje desconheço gestores de pessoas que conhecem as teorias de aprendizagem e as questões que são pertinentes a esta área do conhecimento. Daí várias questões poderiam ser dirigidas aos nossos gestores de pessoas, tais como: A base teórica dos processos pedagógicos das organizações, qual é? Será que eles sabem responder como os adultos aprendem? Como fazer para um indivíduo mudar de atitude?
Acredito que a grande maioria não sabe responder as questões acima e por intuição acabam se utilizando o que chamamos de uma educação tradicional, totalmente embasada na teoria comportamentalista (provavelmente desconhecem). A psicologia cognitiva tem apontado para um caminho bem oposto o que as organizações definem em suas políticas de desenvolvimento de pessoas.
Portanto, a base teórica que dá sustentação para as ações estratégicas em Recursos Humanos, na grande maioria das empresas, é oriunda da escola behaviorista muito criticada nos meios acadêmicos, indicando assim que muitos gestores desconhecem totalmente o funcionamento psicodinâmico e cognitivo das pessoas.
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