segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Satisfação e felicidade nas organizações

Momentos de satisfação e felicidade nas organizações. É muito comum nas fotos de confraternização de final de ano e nos filmes institucionais.


Todas as facilidades e confortos que a tecnologia e a cultura propiciam a sociedade, não são suficientes para fazer o homem satisfeito e feliz. Segundo a psicanálise a sociedade é um mal necessário. Graças à sociedade o homem pode organizar-se e conviver com seus semelhantes. Mas isso coloca o homem em conflito porque vai contra a natureza do mesmo, contra seus desejos e contra a própria liberdade. Resumindo: A civilização e a sociedade acabam transformando o homem em um ser oprimido.
O propósito não é avaliar a civilização e nem a sociedade, mas sim a micro sociedade que são as organizações empresariais, públicas ou privadas. Com certeza o homem, ou o “colaborador”, é um oprimido e um ser que vive o medo e a insegurança. Na realidade ele representa um papel de estar satisfeito e feliz dentro das organizações. Lógico que isto é uma forma de defesa, porque nem onde existem as relações baseadas na afetividade as pessoas são realizadas e satisfeitas plenamente, o que dirá numa organização onde nem existe este vínculo afetivo. Dentro desta argumentação também não é tão difícil explicar porque muitas pessoas vivem uma pequena crise existencial nas tardes de domingo.
Com certeza, podem existir pessoas mais satisfeitas dentro das profissões “escolhidas”, devido a seus aspectos psicológicos e simbólicos que definem as escolhas profissionais. Agora, pensem naqueles “colaboradores” que desempenham atividades mais por sobrevivência do que por escolhas. Isto é muito comum nas organizações industriais e nas áreas administrativas das mesmas.